A Páscoa é conhecida pelas delícias de chocolate que oferece. A cada ano, as opções aumentam, seja no tipo de chocolate, variando entre ao leite, meio amargo e branco, aos inúmeros sabores e ingredientes, como avelãs, castanhas, amendoins, entre outros. Mas, claro, são opções que devem ser consumidas por humanos. Os pets, apesar de muitos gostarem do sabor doce, podem sofrer danos.
O cacau, principal matéria-prima do chocolate, apresenta altos níveis de cafeína, substância da qual o corpo animal não consegue digerir. Quanto maior a quantidade ingerida, maiores as chances de complicações como tremores, vômitos e diarreia, ainda podendo desencadear problemas cardíacos e, consequentemente, levá-los a óbito. Além da cafeína, a gordura e os corantes também agregam riscos.
Animais de porte pequeno ou que sejam filhotes, idosos ou tenham problemas crônicos correm mais risco, necessitando da compreensão e supervisão de seus tutores. Nesta época, é comum as celebrações. Se caso o tutor receber visitas ou optar em levar o seu pet para outras residências, deve se atentar sobre quem terá contato com o animal e as atitudes que terão com ele.
Apesar dos perigos do chocolate, isso não significa que o seu pet não possa aproveitar a Páscoa ao seu lado. O mercado atual tem oferecido cada vez mais opções de petiscos, inclusive personalizados para datas comemorativas. Existem ovos de Páscoa, colombas, bombons, permitindo que mesmo animais com sobrepeso possam participar da festa (desde com as devidas precauções, focando em produtos com menos gordura, conservantes e corantes).
Entendendo mais sobre a complexa saúde dos animais e das peculiaridades do próprio pet, os tutores podem e devem proporcionar uma Páscoa segura aos seus bichinhos, respeitando as suas limitações e colocando em prática as orientações do veterinário.
Feliz Páscoa (Pet)!
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